sábado, 5 de junho de 2010

História da Radiografia


Michael Faraday – Fez uma série de experimentos com descargas elétricas em gases rarefeitos, preparando o caminho para a descoberta dos raios catódicos.



Eugen Goldstein – Em 1876, introduz a denominação de raios catódicos, durante a apresentação de um trabalho em que afirmava que esses raios eram ondas no éter. Já em 1880, Goldstein menciona que uma tela fluorescente podia ser excitada pelos raios catódicos.


Lenard – Deu continuidade no trabalho de seu professor Heinrich Hertz e realizou experiências para verificar se os raios catódicos no tubo de Crookes poderiam ser observados no exterior. Para tanto, construiu um tubo de Crookes com uma pequena janela de alumínio com espessura de aproximadamente 0,0025 mm no lado oposto do catodo, e passou a observar os raios fora do tubo, através da sua interação com materiais fosforescentes. Esses raios ficaram conhecidos como raios Lenard. Já em 1894, Lenard publica informações em uma revista alemã sobre suas primeiras observações, das quais se destacam:


1. Os raios Lenard sensibilizavam uma chapa fotográfica.


2. Um disco de alumínio eletricamente carregado descarregava-se quando era colocado no trajeto desses raios, mesmo quando este disco era colocado a uma distância superior a 8 cm ( o alcance máximo dos raios catódicos no ar). Quando a mão era colocada na frente do feixe, o efeito de descarga elétrica desaparecia. Comentando esses resultados, Lenard escreveu: “Não se pode afirmar se estamos observando uma ação dos raios catódicos sobre a superfície da janela de alumínio, ou sobre o ar, ou finalmente sobre o disco carregado! Todavia, a última ação é bastante improvável a grandes distâncias da janela”.



3. Os raios que saiam do tubo eram defletidos por um campo magnético; alguns componentes dos raios Lenard eram defletidos mais do que outros, e existiam alguns que não se defletiam!



Roentgen - Em novembro 1895, descobriu a existência e a produção da radiação X. Utilizando uma ampola a vácuo de Crookes, observou que, mesmo com o tubo envolvido com cartão preto, algum tipo de radiação invisível escapava do tubo, produzindo, mesmo a alguns metros, luminescência em sais fluorescentes e escurecimento em chapas fotográficas. Descobriu, então, que essa radiação desconhecida partia do ponto de impacto dos raios catódicos com a parede de vidro do tubo.

Referências



Segue um interessante texto produzido pela autora Simone do Vale (Doutoranda em comunicação & cultura da ECO/UFRJ) sobre a História da Radiografia:

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